sexta-feira, 30 de agosto de 2013

cabra nasce com rosto "humano"

No Ceará, cabra nasce com rosto "humano"

O animal não sobreviveu. Esse é o sétimo caso de animais nascidos com alterações genéticas no intervalo de dois dias, na mesma fazenda.

No Ceará, cabra nasce com rosto "humano"mesma fazenda.Fonte da imagem: Reprodução/ANotícia

Você acreditaria se alguém dissesse que viu uma cabra recém-nascida com um rosto estranho, com traços humanos? Pois é. É difícil mesmo saber se isso é verdade, mas o fato é que a notícia foi divulgada há alguns dias e está circulando em vários portais de notícias e curiosidades.
Tudo começou quando Raimundo Pereira, um agropecuarista de Deputado Irapuan Pinheiro, no Ceará, divulgou uma foto perturbadora de um filhote de cabra que nasceu em sua fazenda. O animal tem uma aparência bastante incomum, fato que está chamando a atenção de especialistas em animais e curiosos de plantão.
De acordo com Pereira, esse foi o sétimo animal nascido com alguma anomalia genética em sua fazenda num intervalo de dois dias, coisa que nunca tinha acontecido anteriormente. Todos os animais que nasceram com essas alterações acabaram morrendo. E aí, você já tinha visto isso antes?

Objeto que gira a 600 milhões de RPM

Cientistas criam objeto que gira a 600 milhões de RPM

Pesquisa queria saber o que aconteceria a um corpo após esse limite.
Cientistas criam objeto que gira a 600 milhões de RPMImagine algo milhões de vezes menor que isso. (Fonte da imagem: iStock)
Cientistas da Universade de St. Andrews, na Escócia, apresentaram os resultados de uma pesquisa que criou o objeto com rotação mais rápida da Terra. Uma microscópica esfera feita de carbonato de cálcio registrou um ápice de 600 milhões de revoluções por minuto, o famoso RPM que tanto vemos em motores por aí.

O intuito do teste era simples: ver o que aconteceria em tal velocidade e observar os efeitos de objetos compostos por milhões de átomos quando levados até o limite. A pesquisa chega aos limites entre as físicas clássica e quântica e reproduz uma condição que nunca antes havia sido obtida em um laboratório.

E o resultado foi bastante estranho. Após atingir a velocidade de 600 milhões de RPM, a esfera desapareceu e os cientistas ainda não sabem exatamente o que aconteceu com ela. A conclusão preliminar é que o ocorrido a seguir não pôde ser registrado pelos instrumentos de medição à disposição e, daqui pra frente, os pesquisadores pretendem descobrir não apenas isso, mas também a natureza do fenômeno como um todo.

Girando e rodando

A esfera de cálcio usada para o teste tinha comportamento semelhante ao de um giroscópio e tinha diâmetro de quatro milionésimos de metro. Ela era mantida flutuando no vácuo por pequenos pulsos de laser, enquanto a luz a movimentava. Assim, ela mantinha seu eixo e começava a rodar até atingir a velocidade máxima registrada.

Apenas a título de comparação, 600 milhões de RPM é um total cerca de 300 mil vezes superior ao limite de um motor de carro convencional e 500 mil vezes maior que o de uma máquina de lavar comum. É um número absurdo, que realmente não dá para imaginar.

De acordo com o professor Kishan Dholakia, o estudo não apenas deu aos envolvidos a possibilidade de estabelecer um recorde mundial como vai permitir estudos de fricção. Mais especificamente, como esse efeito acontece em elementos extremamente pequenos, obtendo conclusões que podem ser fundamentais para a nanotecnologia e o desenvolvimento de dispositivos microscópicos.

Candiru, o peixe assassino

Candiru, o peixe assassino que pode entrar na sua uretra ou ânus

Parasita aquático se alimenta de sangue e tem como hábito penetrar em orifícios pouco convidativos.

Fonte da imagem: WikipédiaCandiru, o peixe assassino que pode entrar na sua uretra ou ânus
Já publicamos aqui matérias sobre animaizinhos que parecem inofensivos, mas que podem ser mortais, e entre essas criaturas figura um peixinho atrevido chamado candiru que, pelas dimensões, nos dá a impressão de ser insignificante. Aliás, considerando a enorme atenção que outro peixe — o pacu, também conhecido carinhosamente como “arranca-bagos” — vem recebendo, talvez seja interessante você saber mais sobre o candiru.
Esse peixinho, nativo da Amazônia, na verdade é um parasita maldito! Ele apresenta um formato alongado semelhante ao das enguias, e normalmente conta com 7 ou 8 centímetros de comprimento, embora alguns exemplares cheguem a medir 40 centímetros. O candiru ganhou notoriedade por ter o inconveniente hábito de penetrar pela uretra ou ânus de banhistas desavisados e por se instalar no interior dos genitais.

Cuidado com a área de lazer

Fonte da imagem: Reprodução/Entediabo
O candiru é atraído pela urina e não faz distinção entre homens ou mulheres como ocorre com o pacu, que prefere mordiscar os rapazes. E imagine só o sinistro panorama: ao penetrar pelos “orifícios” dos hospedeiros, o peixinho — que além de ser atrevido se alimenta de sangue! — provoca pequenos cortes e só pode ser removido através de cirurgia, devido ao formato de guarda-chuva de suas nadadeiras. Doeu só de pensar, não é mesmo?
Fonte da imagem: Reprodução/Entediabo
O problema é que em alguns casos as vítimas podem sofrer hemorragias sérias e infecções, além de até morrer por conta da ação do parasita. Apesar de muita gente acreditar que os ataques do candiru não passam de lendas urbanas, a verdade é que existem vários registros sobre vítimas desse monstrinho. Aliás, segundo o portal G1, no ano passado pelo menos quatro pessoas foram “invadidas” pelo candiru e precisaram de hospitalização urgente.
Portanto, para evitar encontros desagradáveis com o peixinho atrevido, uma das precauções é bem parecida à tomada com respeito aos ataques do pacu “arranca-bagos”, ou seja, nada de entrar em rios nu. Além disso, evite nadar com calções e biquínis folgados e, na hora de fazer xixi, saia da água!

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Memória mais rápida pode acelerar a computação

Memória mais rápida pode acelerar a computação
Experimental microchip melhora a confiabilidade e velocidade de escrita e leitura de dados

Um avanço em um tipo de speedy de microchip pode ajudar os engenheiros a integrar a memória de curto prazo e de longo prazo do seu PC.
Para todos os recentes avanços na velocidade dos computadores, os seus centros de comando permanecem relativamente ineficiente. Um processador central, faz todo o pensamento e rapidamente armazena um monte de 1s e 0s em um chip chamado de memória de acesso aleatório dinâmico, ou DRAM. Mas DRAM só funciona quando o computador está ligado, por isso pode servir apenas como memória de curto prazo. Os dados necessários para o longo prazo tem que ser armazenados em discos rígidos magnéticos separados ou em drives flash como o cartão de memória de uma câmera.
Durante décadas, os pesquisadores têm disputavam para criar memória universal: um chip que combina a velocidade ea confiabilidade de DRAM com as habilidades de arquivo de flash. O avanço, publicado 11 de junho em Nature Communications , corrige uma fraqueza de um candidato líder memória universal chamado RAM ferroelétrica.
Embora seja rápido e eficiente de energia, FRAM teve problemas com confiabilidade a longo prazo. Para determinar se um bit é um 1 ou um 0, o chip tem de aplicar uma tensão que afecte os dados. Em seguida, ele deve reescrever os dados para preservá-la. Esses passos degradam gradualmente a capacidade de armazenamento.
Ramamoorthy Ramesh, um cientista de materiais da Universidade da Califórnia, em Berkeley, trabalhou com uma equipe de engenheiros da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Cingapura para desenvolver um método para ler os dados sem ter que destruí-lo e depois reescrevê-lo. A solução foi a brilhar uma luz muito fraca em cada célula bit contendo e medir a corrente que veio de fora. A quantidade de corrente indicado se o bit é um 1 ou um 0. Mais importante, o processo de luz que brilha preservou os dados, sem a etapa de reescrita necessário.
Os pesquisadores lia e escrevia de dados de centenas de milhões de vezes com seu chip de FRAM protótipo, sem sinais de degradação. Em contraste, a memória flash tem um limite de várias centenas de milhares de leitura / gravação ciclos. "A ideia inovadora é a leitura", diz Wang Kang, um engenheiro elétrico na UCLA. "Esta inovação pode melhorar a chance de FRAM a ser implementado na indústria."
Ramesh reconhece que as questões de engenharia e os econômicos permanecem antes FRAM transforma computação. Várias outras tecnologias de memória RAM poderia servir como memória universal, incluindo alguns apoiado por gigantes da tecnologia como a Intel e Samsung.

Poder de açúcar pode vir da mente

Poder de açúcar pode vir da mente
Apenas as pessoas que acreditam esforço zaps força de vontade ter um impulso a partir da glicose

Pessoas que precisam de lanches açucarados para ficar afiado durante todo o dia poderia ser prisioneiros de suas próprias crenças. O cérebro funciona muito bem, sem tiros regulares de açúcar em pessoas que acreditam que sua força de vontade é ilimitado, um novo estudo mostra.
"Há uma teoria dominante na psicologia que a força de vontade é limitada, e sempre que você se esforçar para fazer uma tarefa difícil ou de resistir a uma tentação, você esgotar este recurso limitado", diz a psicóloga Carol Dweck da Universidade de Stanford.
Estudos anteriores demonstraram que o esforço mental diminui os níveis de glicose no sangue e que a força de vontade de uma pessoa pode ser rejuvenescido pela ingestão de uma bebida açucarada. Mas o trabalho anterior de Dweck levou a suspeitar de que as atitudes das pessoas sobre a força de vontade pode ser responsável por esse efeito.
No novo estudo, publicado online em 19 de agosto nos Proceedings of the National Academy of Sciences , Dweck, juntamente com colegas da Universidade de Zurique, na Suíça, com foco em como as atitudes sobre a força de vontade pode moldar a dependência de açúcar de uma pessoa em face de um desafio . Os cientistas também testaram se alterar essas crenças pode libertar uma pessoa de tal exigência ricos em calorias.
No primeiro dos três experimentos, os pesquisadores pediram a estudantes sobre suas atitudes em força de vontade, então, deu-lhes limonada adoçada com açúcar ou um substituto do açúcar. Dez minutos depois de derrubar a bebida doce, os alunos fizeram testes de auto-controle e acuidade mental.
Os alunos que assinam a auto-geração de crença sobre a força de vontade ilimitada marcou igualmente bem se as suas bebidas continha açúcar ou não. Mas os alunos que se sentiram vontade foi limitado açúcar necessária para um desempenho tão bom quanto o outro grupo não.
Em um segundo experimento, os pesquisadores mexido vistas pré-existentes dos alunos, sugerindo que a força de vontade ou estava esgotado ou renovadas em face de um desafio mental. Os estudantes que foram levados a acreditar força de vontade estava em falta precisava de açúcar para um bom desempenho nos testes, os outros não.
Finalmente, os pesquisadores disseram aos estudantes que suas bebidas contidas açúcar quando não fez (e vice-versa). Os alunos com a exibição de força de vontade limitada ainda necessário açúcar de verdade em suas bebidas para um bom desempenho na tarefa.
Dweck acha que o açúcar envia um sinal de renovada energia para o cérebro, um sinal de que as pessoas com uma visão limitada de força de vontade estão ansiosos para pegar. "Mas quando você acha que a força de vontade é abundante e auto-energização, você não está prestando atenção a isso", diz Dweck.
Embora o cérebro, finalmente, precisa de glicose para funcionar adequadamente, Dweck diz: "o problema é que muitas pessoas acreditam que precisam reabastecer depois de uma pequena quantidade de bastante esforço."
Uma pessoa em uma dieta saudável tem uma oferta ampla de glicose para as tarefas mentais, diz Andrew Lane, um psicólogo de esportes da Universidade de Wolverhampton, na Inglaterra. "Se necessário tiros de glicose para se concentrar, que já teria sido comido por que estava em frente de nós e morreu há muito tempo", diz ele.
Embora o estudo apresenta resultados intrigantes, "todos nós temos muito mais a aprender sobre a interface mente-corpo", diz o psicólogo Roy Baumeister da Florida State University, que liderou os estudos anteriores, estabelecendo um elo entre glicose e força de vontade. "Eu não acho que é a última palavra."

Milhões na China em risco

Notícias em Breve: Milhões na China em risco de exposição à água contaminada com arsênico
Simulação mostra áreas possivelmente contaminadas, prevê populações em risco

Quase 20 milhões de pessoas na China pode ser exposto à água potável contaminada com arsênico, sugere uma nova simulação que usa determinados fatores ambientais para calcular o risco de exposição em uma área particular.
Arsénio pode ocorrer naturalmente na água bombeada do subsolo.Globalmente, cerca de 140 milhões de pessoas bebem água subterrânea com níveis inseguros do elemento, que pode causar câncer e outros problemas de saúde. Testando poços individuais para o veneno é demorado, por isso uma equipe liderada por Luis Rodríguez-Lado, agora na Universidade de Santiago de Compostela, na Espanha, desenvolveu uma maneira mais rápida para avaliar o risco de arsênico de uma área.
Os pesquisadores identificaram oito variáveis ​​ambientais que podem prever se as águas subterrâneas de uma região vai ter altas concentrações de arsênio. Por exemplo, a contaminação por arsênico tende a acontecer em áreas molhadas com o solo salgado e sedimentos com idade inferior a cerca de 12.000 anos. Depois de usar esses e outros fatores para mapear o risco de arsênico na China, os pesquisadores combinaram com os dados da população para estimar que cerca de 19,6 milhões de chineses vivem perto de águas subterrâneas contaminadas.

NASA desiste de fixação Kepler


Notícias em Breve: NASA desiste de fixação Kepler
Dias do telescópio espacial como um premier caçador planeta são mais


KEPLER ALÉM DE REPARAÇÃO
Duas das quatro rodas de reação sobre o telescópio espacial Kepler (ilustrado) falharam, e NASA suspendeu esforços para repará-lo.
NASA
Telescópio da NASA planeta-caça Kepler espaço, prejudicado pela quebra de duas partes cruciais, é além do reparo, as autoridades anunciaram em uma teleconferência 15 de agosto.
Em maio, a equipe de Kepler informou que duas das quatro rodas de reação utilizadas para transformar a nave em direção as suas metas estelares falhou, deixando o telescópio incapaz de detectar os pequenos mergulhos na luz das estrelas que significam a existência de planetas distantes . Engenheiros últimos meses obrigou as rodas defeituosos de volta em ação, um por vez e encontrou altos níveis de atrito, quando cada um deles girava. Extremamente alta resistência para girar é uma sentença de morte para telescópios que dependem de rodas de reação.
Ainda assim, os engenheiros últimas semanas tentei usar Roda 2, a mais promissora das duas rodas problemáticos, além de os dois mais funcionais, para direcionar o telescópio. Kepler trabalhou por cerca de seis horas antes da roda encontrou tanta fricção que o telescópio transformou-se automaticamente. "As rodas são bastante danificado que não pode sustentar espaçonave apontando o controle para qualquer quantidade de tempo prolongado", disse Charles Sobeck, gerente de projeto do deputado de Kepler.
Cientistas do Kepler estão agora explorando o que o telescópio pode realizar com apenas duas rodas de reação, e na queda NASA vai determinar que justifica qualquer um dos cerca de 18 milhões dólares americanos destinados à missão deste ano. Vai ser uma tarefa difícil: precisão o foco da Kepler é o que o tornou um ativo astronômico sem precedentes.

Juno da NASA está a meio caminho de Júpiter


Juno da NASA está a meio caminho de Júpiter


A imagem gerada por computador mostra nave espacial Juno da NASA. (Crédito: NASA / JPL-Caltech
12 de agosto de 2013 - nave espacial Juno da NASA está a meio caminho de Júpiter. A espaçonave Júpiter-system-bound alcançou a marca de hoje (8/12/13) em 05:25 PDT (08:25 EDT/12: 25 UTC).

"Odômetro de Juno acabou de clicar sobre a 9,464 unidades astronômicas", disse Juno Investigador Principal Scott Bolton, do Southwest Research Institute em San Antonio. "A equipe está ansiosa, se preparando para o dia em que entrar em órbita ao redor do planeta de maior massa em nosso sistema solar."
Para aqueles astronômico-unitly desafiado, uma unidade astronômica (UA) é uma unidade de medida utilizada por engenheiros espaciais e cientistas quando se discute as distâncias enormes envolvidas na exploração de nosso sistema solar - e além. Uma UA é baseada na distância entre a Terra eo Sol e é 92,955,807.273 milhas (149,597,870.7 km) de comprimento. Os 9,464 unidades astronômicas Juno já viajou (ou ainda deixou de ir) é equivalente a 879733760 milhas (ou 1415794248 km). Juno foi 34.460 mil milhas (55.460 mil quilômetros) da Terra, quando o marco foi alcançado. A próxima etapa na jornada de quase cinco anos para Júpiter vai ocorrer em outubro deste ano, quando a nave espacial voa Terra passado em busca de um pouco de velocidade extra.
"Em 09 de outubro, Juno virá dentro de 347 milhas (559 quilômetros) da Terra", disse o Gerente de Projetos da missão Rick Nybakken do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena, Califórnia "O sobrevôo Terra dará Juno um pontapé nas calças, aumentando sua velocidade de 16,330 mph (cerca de 7,3 quilômetros por segundo). partir daí, é próxima parada Júpiter ".
Juno vai chegar a Júpiter em 04 de julho de 2016, às 19:29 PDT (10:29 EDT).
Juno foi lançada no dia 05 de agosto de 2011. Uma vez em órbita em torno de Júpiter, a sonda irá circundar o planeta 33 vezes, de pólo a pólo, e usar sua coleção de oito instrumentos científicos para sondar abaixo obscurecendo a cobertura de nuvens do gigante de gás. Equipe de ciência do Juno vai aprender sobre as origens de Júpiter, estrutura, atmosfera e magnetosfera, e procurar por um núcleo potencial planetário sólido.
O nome de Juno vem da mitologia grega e romana. O deus Júpiter atraiu um véu de nuvens em torno de si para esconder sua maldade, e sua esposa, a deusa Juno, era capaz de espreitar por entre as nuvens e revelar a verdadeira natureza de Júpiter.
Jet Propulsion Laboratory da NASA em Pasadena, Califórnia, administra a missão Juno para o investigador principal, Scott Bolton, do Southwest Research Institute em San Antonio. A missão Juno é parte do Programa de Fronteiras New gerido a Marshall Space Flight Center da NASA em Huntsville, Alabama Lockheed Martin Space Systems, Denver, construiu a nave espacial. JPL é uma divisão do Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena.
Mais informações sobre Juno é on-line emhttp://www.nasa.gov/juno e http://missionjuno.swri.edu .

NASA libera novas imagens de Missão Asteroid


NASA libera novas imagens de Missão Asteroid


Orion Docking Abordagem: Esta imagem conceitual mostra nave espacial Orion da NASA se aproximando do veículo captura asteróide robótico.A viagem da Terra ao asteróide capturado terá Orion e sua tripulação de duas pessoas cerca de nove dias. (Crédito: Imagem cedida pela NASA)
22 de agosto de 2013 - NASA lançado quinta-feira novas fotos e animações de vídeo retratando missão planejada da agência para encontrar, capturar, redirecionar e estudar um asteróide próximo da Terra.As imagens retratam as operações da tripulação, incluindo a viagem da nave espacial Orion e de encontro com o asteróide mudou, assim como os astronautas de manobra através de uma caminhada espacial para coletar amostras do asteroide.
Parte do FY 2014 pedido de orçamento do presidente Barack Obama para a NASA, a iniciativa asteróide capitaliza atividades em exploração humana da agência, tecnologia espacial e programas de ciência. NASA está aumentando seus esforços em curso para identificar e caracterizar os objetos próximos da Terra para a investigação científica, e encontrar asteróides potencialmente perigosos e metas apropriadas para a captura e exploração.
A agência é a criação de um conceito de linha de base missão asteróide para desenvolver ainda mais em 2014 para ajudar os engenheiros a estabelecer mais detalhes sobre a missão.Enquanto isso, engenheiros e cientistas de todo o órgão continuará a avaliar várias alternativas, bem como as idéias do público, para consideração durante o planejamento da missão.
A iniciativa asteróide irá incorporar a tecnologia de propulsão elétrica solar avançada, como uma fonte de energia para naves espaciais, oferecendo maior flexibilidade para a nave e os planejadores de missão. A missão também alavanca o progresso da agência sobre o Sistema de Lançamento Espacial foguete, nave espacial Orion e outros desenvolvimentos de tecnologia de ponta.
No final de julho, a NASA realizou sua análise formulação missão de asteróides, que reuniu líderes de agências de todo o país para examinar estudos internos propondo vários conceitos e alternativas para cada fase da missão, e avaliou aspectos técnicos e programática da missão. Atualmente, a Nasa está avaliando os mais de 400 respostas recebidas a um pedido de informações em que a indústria, as universidades e as idéias oferecidas públicos para a iniciativa.
A agência vai acolher um workshop técnico do Instituto Lunar e Planetário de Houston a partir de 30 setembro - 2 outubro para discutir as respostas eo potencial de idéias a partir deles para ser incorporada no conceito de missão. Participação virtual estará disponível ao público. Participação detalhes serão fornecidos antes do evento.
A animação da NASA pode ser visto em:http://go.nasa.gov/12tf23l
A galeria de imagens completo pode ser visto em:http://go.nasa.gov/19A67iI
Para mais informações sobre a iniciativa asteróide da NASA, visite: http://www.nasa.gov/asteroidinitiative

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Hovercrafts: a história tecnológica brilhante dos aerobarcos


Hovercrafts: a história tecnológica brilhante dos aerobarcos

Conheça a evolução desses veículos desde o primeiro modelo até os tempos modernos.
Infográfico - Hovercrafts: a história tecnológica brilhante dos aerobarcos [ilustração]
Um hovercraft oferece uma solução para o transporte em superfícies difíceis, sendo uma ótima alternativa para atravessar regiões pantanosas, períodos de cheias, neve intensa e até mesmo para trafegar pela terra. Esse veículo, quando desenvolvido de maneira eficiente, não necessita de um motor muito potente e economiza quase 100% do combustível utilizado por um veículo do mesmo porte.
Além disso, eles causam menos danos ao ambiente, além de rodarem de forma mais suave do que qualquer barco, pois trafegam sobre a água e não através dela. Inclusive, devido a esse fato, o operador de um hovercraft não precisa se preocupar com a profundeza das águas ou com obstáculos ocultos.
Porém, nem sempre foi assim. Os hovercrafts passaram por um longo período de desenvolvimento e de aprimoramento para atingirem a eficiência apresentada nos tempos modernos. Abaixo, você vai conhecer a evolução desse meio de transporte, inicialmente aprendendo um pouco mais sobre como ele funciona.

O que é um hovercraft?

Um hovercraft (também conhecido como veículo de colchão de ar ou aerobarco) é um veículo que não trafega diretamente na água ou no solo, mas "flutua" sobre um colchão de ar pressurizado. Eles são capazes de deslizar sobre diversos tipos de superfície, como água, terra, neve, lama, pântanos, entre outros.
Um modelo de hovercraft(Fonte da imagem: Wikimedia Commons)
Embora atualmente existam diversos modelos de hovercraft, o modo de funcionamento básico é semelhante entre eles. O colchão de ar é preso à embarcação por meio de uma saia de borracha flexível. Essa peça possui a função de evitar que o ar saia da parte inflável, além de absorver impactos enquanto o veículo está funcionando.
Entretanto, a saia não pode ser perfeitamente vedada, pois ela precisa fazer a emissão de um pouco do fluxo do ar para fora, de forma que o deslizamento seja mais fácil conforme a superfície pela qual o hovercraft deve se locomover. Além disso, dois grandes ventiladores (ou um propulsor para as embarcações de tamanho maior) são os responsáveis por levantar o veículo, enchendo o colchão inflável com ar, gerando uma alta pressão.
Já a movimentação é feita por outro motor (à hélice ou a jato), que faz a propulsão horizontal para a direção desejada. Um hovercraft pode atingir a velocidade de até 160 km/h. Como normalmente não há muito atrito entre a superfície e o veículo, pouca energia é necessária para a sua condução.
Hovercrafts: a história tecnológica brilhante dos aerobarcos [ilustração]Um hovercraft de corrida (Fonte da imagem: Wikimedia Commons)
Um hovercraft não é capaz de subir superfícies escarpadas (com inclinações de 20° ou mais) ou por terrenos acidentados, com arbustos ou grama alta, por exemplo. Da mesma forma, eles não são capazes de atravessar locais com objetos cortantes ou pontudos (como rochas), pois pode sofrer danos no colchão de ar ou na saia de borracha.
O sistema de direção do hovercraft também torna difícil atravessar trechos muito apertados. Além disso, terrenos extremamente inclinados também podem representar um problema, pois a falta de atrito pode fazer com que ele vá de um lado para o outro sem direção.

Qual o impacto dele no ambiente?

A pressão exercida pelo colchão de ar do hovercraft é menor do que aquela realizada por um pássaro de porte pequeno. Além disso, eles podem atravessar vegetação delicada e até mesmo passar por pequenos animais sem causar qualquer tipo de dano. Outro ponto que vale ressaltar é que ele consome menos combustível do que diversos meios de transporte, o que representa menos poluentes na atmosfera.
Hovercrafts: a história tecnológica brilhante dos aerobarcos [ilustração](Fonte da imagem: Wikimedia Commons)
O sistema de combustível do hovercraft é armazenado inteiramente dentro do casco e possui praticamente nenhum risco de vazar ou derramar no ambiente. Adicionalmente, como todos os componentes mecânicos são instalados na parte superior do casco e ele não entra em contato direto com a água, quase nenhum barulho é transmitido abaixo dela.

Para que os hovercrafts são utilizados?

Atualmente, os hovercrafts são empregados em vários setores. Eles são utilizados para fins militares e de resgate, especialmente pelo fato de esse tipo de veículo não ser dependente do terreno ou das condições climáticas para poder operar. Dessa forma, eles são capazes de entrar em lugares nos quais muitos outros meios de transporte não conseguiriam atingir.
Alguns hovercrafts são utilizados por organizações ambientais em águas sensíveis, como rios, pântanos e regiões lodosas. Isso ocorre pelo fato de que esse meio de transporte possui um risco menor de causar danos às formas de vida presentes embaixo da superfície. Há também o emprego deles em travessias, como Ferry Boats.
Hovercrafts: a história tecnológica brilhante dos aerobarcos [ilustração]Hovercraft para resgates (Fonte da imagem: Wikimedia Commons)
Esse uso ocorre especialmente pelo fato de que mesmo águas agitadas não podem balançar tanto um hovercraft como aconteceria com um barco, por exemplo. Alguns também são utilizados como veículos para entretenimento.

Como tudo começou?

Pode-se dizer que a história do hovercraft começou em 1716, na Suécia. Lá foi criado o primeiro modelo de um desses veículos, com a aparência semelhante à de um barco de cabeça para baixo. Para o seu funcionamento, o operador deveria utilizar uma espécie de pedal para forçar a entrada de ar embaixo da embarcação, fazendo com que ele flutuasse.
Entretanto, esse modelo nunca chegou a ser construído pelo fato de que seria preciso muito trabalho por parte do condutor para forçar a entrada de todo o ar necessário para erguê-lo. No século seguinte, muitos projetos de hovercraft foram patenteados por toda a Europa, mas nenhum deles saiu dos papéis.
Até a invenção do motor não houve uma maneira de criar um mecanismo que fosse capaz de exercer uma pressão de ar capaz de levantar um barco.

O primeiro hovercraft funcional

Em 1915, o austríaco Dagobert Müller von Thomamühl, um oficial da marinha, montou o primeiro veículo funcional para operar na água de maneira semelhante a um hovercraft. Ele chamou a sua criação de "Versuchsgleitboot System Thomamühl", e ela foi utilizada pelo Império Austro-Húngaro no período de 1915 e 1916.
O seu formato era semelhante ao de um grande aerofólio, que criava uma área de baixa pressão abaixo da asa, funcionando mais ou menos como uma pequena aeronave. A embarcação era movimentada por quatro motores de avião que direcionavam dois propulsores marítimos submersos.
Versuchsgleitboot System Thomamühl(Fonte da imagem: Eugen Savoyen)
Além disso, um quinto motor era responsável por encher a frente da embarcação de ar, de forma a aumentar a pressão abaixo dela e melhorar a "flutuação". Entretanto, o projeto só era capaz de manter essa operação em movimento e não era capaz de funcionar em águas rasas (era necessária certa profundidade para a movimentação) e muito menos em terra ou outras superfícies.
O objetivo principal desse "hovercraft" era ser utilizado na guerra. Assim, a embarcação era ágil, atingindo até 60 km/h, e foi equipada com metralhadoras e torpedos. A área de atuação do veículo era no Mar Adriático, mas como ele não chegou a ser utilizado em combate, à medida que a guerra prosseguiu, o modelo foi deixado de lado e os seus motores foram devolvidos à Força Aérea.

Teoria formal e projetos iniciais

Porém, mesmo com o primeiro protótipo funcional de um veículo semelhante ao hovercraft não saindo conforme o esperado, em 1927 o cientista soviético de foguetes Konstantin Tsiolkovsky colocou em pauta a teoria de uma condução movida por colchão de ar. A discussão apareceu no seu livro chamado "Air Resistance and The Express Train".
Nele, foram descritos os métodos teóricos de cálculo necessários para criar um protótipo de um método de transporte que funcionasse com um colchão de ar. Quando a Primeira Guerra Mundial acabou, começaram novamente os desenvolvimentos de alguns modelos de mecanismo com baixo atrito para a movimentação na água.
O soviético Rostislav Alexeyey desenhou uma série de protótipos experimentais que nunca chegaram a entrar em produção. De uma maneira geral, pode-se dizer que a todos faltava um mecanismo específico para fazer com que eles flutuassem, utilizando para a tarefa asas e motores de avião. Embora isso já fosse uma evolução para o modelo, nenhum deles ainda podia ser classificado como hovercraft de fato.

As primeiras melhorias

Em 1931, o engenheiro Toivo J. Kaario, inspetor-chefe da empresa Valtion Lentokonetehdas, começou a desenvolver um veículo que utilizava um colchão de ar. Em seguida, ele não só montou a sua invenção, como recebeu a patente pelo sistema. Dessa forma, Kaario é considerado o criador do primeiro modelo funcional de veículo de efeito solo.
O planador de superfícies(Fonte da imagem: Axis History Forum)
O Pintaliitäjä (ou "planador de superfícies", em uma tradução livre) foi testado no gelo em 1935. O segundo protótipo de Toivo J. Kaario já era capaz de flutuar, mas não era muito resistente. Em 1936, o engenheiro montou um modelo com uma saia embaixo do barco e com um motor da Harley-Davidson.
Já em 1939, Toivo J. Kaario criou um "hovercraft" com motor da Porsche, que chegava a 80 km/h com dois passageiros. No entanto, ele tinha problemas relacionados à vibração durante a movimentação.

Os modelos de Vladmir Levkov

Ainda na década de 30, mais precisamente em 1935, começaram as tentativas de construir um tipo diferente de veículo com colcão de ar, realizadas pelo engenheiro soviético Vladmir Levkov. O novo modelo, chamado L-1, era basicamente uma embarcação com dois cascos esguios e paralelos, fixados lado a lado e impulsionados por três motores.
O L-1O L-1 (Fonte da imagem: Soviet Hammer)
Os testes do modelo duraram 10 dias e os resultados foram considerados satisfatórios. Então, em 1937 foi construído o L-5 para propósitos militares. Ele era capaz de alcançar a velocidade de 130 km/h e possuía na sua estrutura uma metralhadora e um torpedo. Mais para o final da década de 30, outro modelo foi criado para treinamento e patrulha, chamado L-9.
Entretanto, a despeito de o seu projeto ter parecido um sucesso, Vladimir Levkov percebeu que os seus hovercrafts tinham alguns problemas. Foi relatado que a pressão embaixo da embarcação era muito baixa devido às fugas de ar pelas aberturas do colchão, o que reduzia a sua capacidade de carregar peso.
O L-5O L-5 (Fonte da imagem: Soviet Hammer)
Além disso, os vapores produzidos pelos motores limitavam a visibilidade do operador. Outro problema reportado foi que o impacto contra as ondas eventualmente resultavam em danos ao veículo. Adicionalmente, como os motores eram colocados na posição horizontal, eles não eram suficientemente refrigerados, causando superaquecimento se a embarcação fosse mantida em uso por muito tempo.
Como resultado, uma série de designers trabalhou para resolver os problemas encontrados nas unidades, mas descobriram que não seria uma tarefa simples (ao menos na época).

O GlideMobile

A partir da década de 40, o engenheiro naval norte-americano Charles Joseph Fletcher começou a trabalhar em uma embarcação movida por colchão de ar. O projeto foi concluído em 1953 e ele o chamou de “GlideMobile”. O primeiro teste prático do hovercraft foi realizado em 1959 no lago “Beisers Pond” em Nova Jérsei.
O GlideMobile(Fonte da imagem: Wikimedia Commons)
Na ocasião, o Departamento de Guerra dos Estados Unidos classificou a invenção como um projeto secreto. O GlideMobile foi o primeiro veículo do estilo que efetivamente pôde ser chamado de hovercraft, e Charles Joseph Fletcher é conhecido por muitos como o criador desse tipo de embarcação.

Um hovercraft nos moldes modernos

Embora o GlideMobile tenha sido o primeiro veículo com o funcionamento de um hovercraft, os projetos montados com os princípios modernos de uma dessas embarcações são de autoria do engenheiro inglês Sir Christopher Cockerell. Ele construiu vários modelos ao longo da década de 50 e foi o primeiro a obter sucesso com a instalação apropriada da saia de borracha no dispositivo.
Christopher Cockerell foi o responsável pelo desenvolvimento do conceito principal que faltava para que os hovercrafts fossem capazes de flutuar sobre a superfície como ocorre nos modelos modernos. Através de um experimento caseiro, o engenheiro foi capaz de chegar a um mecanismo que seria capaz de “prender” o ar em alta pressão dentro do colchão do hovercraft, proporcionando toda a força necessária para levantá-lo.
O SR.N1(Fonte da imagem: The Telegraph)
Assim, ele foi o primeiro a empregar a pressão do ar em vez de uma corrente de ar como o princípio para fazer com que o hovercraft flutuasse. Os modelos construídos pelo engenheiro possuíam um motor desenvolvido para fazer com que o ar circulasse da parte frontal da embarcação para um espaço abaixo dela, o que proporcionava tanto impulso para que o veículo subisse quanto propulsão.
Da mesma forma como ocorreu com o GlideMobile, o projeto de Christopher Cockerel foi classificado como ultrassecreto pelo Governo Britânico. Porém, não houve interesse pelas forças militares na ocasião e a invenção foi colocada à disposição do público. Então, em 1958, o engenheiro conseguiu receber investimento para a construção de um modelo em escala real.
Dimensões e modelo do SR.N1(Fonte da imagem: Wikipedia)
Como resultado, após uma parceria com a empresa Saunders Roe, o SR.N1 (sigla para Saunders Roe Nautical 1) foi desenvolvido em 1959 e realizou os seus primeiros testes ainda nesse ano. Como resultado, apesar de o hovercraft ter obtido sucesso na sua navegação, alguns problemas foram detectados e, entre as modificações que foram observadas como necessárias, estava a saia de borracha que passaria a ser incorporada nos modelos futuros da empresa.

O “aeromobile”

Em 1959, o médico e engenheiro norte-americano Dr. William R. Bertelsen criou o seu primeiro modelo de hovercraft, chamado “Aeromobile 35-B”. Esse foi o primeiro deles a trafegar por terra, além de ser capaz de flutuar sobre outros tipos de terreno e ter a capacidade de transportar o condutor e mais um passageiro.
o aeromobile(Fonte da imagem: Popular Science, julho de 1959)
O desenvolvimento do veículo começou no início da década de 50, inspirado por diversas pesquisas sobre embarcações movidas por pressão de ar. Como o inventor era um médico que exercia a prática em zonas rurais, ele estava em busca de um meio de transporte capaz de levá-lo até os seus pacientes, independente das dificuldades do terreno.
O “aeromobile” do Dr. Willian R. Bertelsen foi uma grande inovação para a época, pois se tratava de um “carro” que conseguia trafegar sem rodas e por diversas superfícies, além de não sofrer influência de condições climáticas para fazer a sua movimentação.
Ainda em 1959, a Universidade de Princeton desenvolveu um modelo de hovercraft que foi chamado, sugestivamente, de “Disco Voador”. Esse veículo era circular e utilizava, para o seu funcionamento, um motor elétrico de avião para fazer a sua propulsão. Embora ele aguentasse passageiros, não havia um lugar para eles no seu design.
O disco voador de Princeton(Fonte da imagem: Popular Science, julho de 1959)

Modelos da década de 60

Com todos os problemas detectados nos primeiros modelos de hovercraft efetivamente montados, muitas melhorias foram implementadas, fazendo com que eles se tornassem um meio de transporte eficiente. Uma das suas principais vantagens estava no fato de eles atingirem altas velocidades e serem capazes de operar tanto em terra quanto na água.
Assim, na década de 60 foram criados vários modelos de hovercraft. Entre eles, podemos citar o “Cushioncraft”, que foi um veículo circular desenvolvido por Desmond Norman e John Britten. O protótipo foi criado para estudar o potencial desse tipo de veículo para carregar bananas nas plantações presentes no sul de Camarões.
O Cushioncraft(Fonte da imagem: Bartie´s World)
Posteriormente, a empresa fez investigações em outros países e territórios, considerando que esse tipo de meio de transporte poderia revolucionar locais onde as estradas eram raras (e com alto custo de construção) e os rios não podiam ser navegados sazonalmente. Ainda nos anos 60, estudantes da Universidade de Princeton desenvolveram o P-GEM, que também era um modelo circular.
O P-GEM de PrincetonP-GEM (Fonte da imagem: Abandoned & Little-Known Airfields)
Houve inovações também nos modelos de hovercraft, como a “Hover Scooter” desenvolvida pelo engenheiro norte-americano Charles Rhoades. O veículo se movimentava sobre um colchão de ar e a propulsão era realizada por um motor de moto com 250 cilindradas.
A Hover ScooterHover Scooter (Fonte da imagem: CorbisImages)
Em 1962, o hovercrafts começaram a ser utilizados para o transporte de pessoas entre o Reino Unido e a França com o modelo Vicker-Armstrong VA-3. O serviço suportava 24 passageiros no máximo e fazia 12 viagens por dia. Assim como o SR.N1, esse hovercraft ainda não contava com a saia de borracha, o que fazia com que ele aguentasse uma carga mais limitada.
O VA-3Vicker-Armstrong VA-3 (Fonte da imagem: James´ Hovercraft)
Além desses, ainda merecem destaque o SR.N4 e o SR.N5 da Saunders Roe. Inclusive, o SR.N4 possuía os modelos Mark I e Mark II com mais de 39 metros de largura e o Super 4 (ou Mark III) com aproximadamente 56 metros, que foi o maior hovercraft já criado para o transporte passageiros.
O gigante SR.N4SR.N4 (Fonte da imagem: Wikimedia Commons)
O SR.N4, serviu como um Ferry Boat para pessoas e para carros entre as cidades de Calais e Dover de 1968 até 2000 (quando foi oficialmente tirado de circulação).

Principais ocorrências dos anos 70

No início dos anos 70, hovercrafts de pequeno porte passaram a ser utilizados como veículos para resgate na Finlândia, especialmente em operações nas estações em que a ocorrência de lodo é maior na região. Além disso, esse é um período marcado por problemas sofridos por esse tipo de veículo, especialmente relacionados a danos na saia de borracha do equipamento.
Dessa forma, as especificações para evitar esse tipo de problema foram melhoradas e os aprimoramentos passaram a ser aplicados tanto em modelos antigos quanto nos que foram desenvolvidos durante essa década. Em 19 de Abril de 1977, foi inaugurado um tipo chamado de “Côte d’Argent”, criado pela empresa francesa SEDAM.
Naviplane N500(Fonte da imagem: L´Aérotrain et Les Naviplanes)
Em maio, a companhia desenvolveu o Naviplane N500-02, com 50 metros de comprimento, para a Seaspeed. Em 17 de agosto de 1979, esse modelo teve problemas devido a uma falha no motor, e a empresa trabalhou em soluções para os reparos já no começo dos anos 80.

Evolução e tempos modernos

Desde o início dos anos 80, cada vez mais hovercrafts passaram a ser empregados, especialmente no transporte de passageiros (como Ferry Boats) e para fins militares. Esse também foi um período no qual muitos sofreram danos estruturais, gerando ainda mais soluções para aprimorar o design dos veículos.
A década de 90 foi marcada por hovercrafts empregados em testes para fins militares. Em 1998, o Serviço Postal norte-americano passou a utilizar esse meio de transporte para levar cargas, correspondências e pessoas entre a cidade de Bethel (no Alasca) e oito vilarejos localizados ao longo do rio Kuskokwim.
O Molly RaynerMolly Rayner (Fonte da imagem: Wikimedia Commons)
Além disso, várias embarcações desse estilo passaram a ser utilizadas comumente por equipes de resgate (para acidentes ocorridos na água). Como um exemplo, podemos citar o Molly Rayner, um hovercraft de resgate que atua na costa do Reino Unido desenvolvido para operar em águas agitadas e condições pelas quais seria impossível conduzir um barco (como bolsões de lama).
Entre os projetos desenvolvidos para a indústria militar, merece destaque o projeto Zbur-class, que faz parte de uma variação moderna do hovercraft chamada LCAC (do inglês Landing Craft Air Cushion) e é o maior da categoria.
LCAC RussoLCAC Russo (Fonte da imagem: Wikimedia Commons)
Outro exemplo moderno de hovercraft são aqueles utilizados pelo corpo de bombeiros da Bavária e em outras partes da Europa, empregados em resgates (na água e no gelo).

Por que hovercrafts não são populares no Brasil?

Apenas por questões de terreno. No Brasil, apesar de termos uma grande bacia hidrográfica, as rodovias são muito mais utilizadas para o transporte de cargas (e de pessoas). Além disso, não sofremos com intempéries climáticas, como neve, e nem há grandes regiões que ficam congeladas ou inatingíveis no inverno.
Ainda assim, algumas dessas embarcações já são utilizadas na região do Amazonas (inclusive com produção nacional) e do Pantanal. Porém, talvez no futuro mais hovercrafts venham a ser empregados em operação no território brasileiro.